Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

01 julho 2010

Portugal 0 – 1 Espanha

Terminou o sonho. Ou deveria dizer pesadelo? O martírio da selecção nacional chega ao fim, sem glória, sucumbindo aos pés de uma selecção espanhola, que apesar de jogar um futebol agradável, ainda não convenceu totalmente.

Já aqui tinha dito que apesar da vitória sobre a Coreia, Queiroz continuava a ser um imbecil. E mais uma vez provou-o, pondo a equipa a jogar a medo, sem chama, apostando num individualismo inconsequente de uma vedeta sem perfil psicológico para ser capitão de equipa, e fazendo substituições que mudaram o jogo a favor do adversário.

Salvam-se alguns heróis nesta jornada triste, a começar pela baliza, onde um super Eduardo calou muitos cépticos na sua competência. Onde os centrais Ricardo Carvalho, já sem a frescura de outros tempos e Bruno Alves, muito mais comedido nas entradas duras, juntamente com um fantástico lateral esquerdo Fábio Coentrão, foram os esteios de uma das melhores defesas do mundo. Do meio campo para a frente, salva-se um ou outro jogador mais esforçado, Raul Meireles e Tiago, entre eles. Mas infelizmente ficamos por aqui.

Serve de consolo saber que os navegadores, afundados no cabo das Tormentas por uma armada espanhola, regressam a casa, poupando mais alguns trocos ao erário público.

Serve não tanto de consolo saber que o filósofo imbecil arrogante do Queiroz deve continuar à frente dos destinos da selecção, pelo menos até ao próximo europeu de futebol. Serão pelo menos mais dois anos de agonia…

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