Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

23 março 2012

Os jogos da fome

Ontem a sessão de cinema foi para o filme sensação do ano, baseado numa história de ficção bastante recente de Suzanne Collins (o primeiro livro da trilogia foi publicado em 2009, o último no ano passado). O nome do filme é o mesmo do livro, “os jogos da fome” e tentando não estragar a emoção da história, devo dizer que esta é interessante.

À primeira impressão parece um filme de e para adolescentes. Mas não contrapondo essa ideia, é algo mais que isso. A história é de ficção, e passa-se num futuro não muito distante, em que os Estados Unidos sobrevivem a uma guerra civil que dá origem a um país com 12 distritos, chamado Panem. E como tributo e forma de manter a obediência, todos os anos são escolhidos dois jovens de cada distrito que irão lutar até à morte num evento intitulado precisamente “os jogos da fome”.

A história tem parecenças com “Truman Show”, no sentido em que revela que o poder das audiências se sobrepõe a qualquer preparação de combate que esses jovens possam ter. As regras do jogo mudam conforme o que o público quer, e isso revela-se trágico para uns e uma benesse para outros. No final, só pode ficar um.

O filme é muito interessante, a história é boa (fiquei com vontade de ler os livros), cheio de efeitos especiais, e com alguns atores de provas dadas, entre as quais Jennifer Lawrence, nomeada para os Óscares em 2010, e um Lenny Kravitz muito “limpinho”. Um filme que merece ser visto.

21 março 2012

Há algo de mágico em Fátima

Hoje fui ao lugar da Cova da Iria. Não em peregrinação, que há vários anos que não o faço, mas a pedido dos meus avós que queriam lá ir. E então, com boa vontade, mas com muito custo em levantar mais cedo que o habitual nos últimos dias, acedi.

Confesso que já não ía lá há algum tempo, mas como sempre, senti que há algo de mágico naquele lugar. Não sei se foi da minha formação católica e da prática religiosa que sempre me acompanhou desde a minha juventude, mas o que é certo, é que parece que me sinto diferente quando lá estou. Uma sensação de alívio e de plenitude por estar naquele lugar repleto de Fé.

E aproveitando a deslocação, resolvi ir a uma confissão, até para me preparar para um maravilhoso sacramento que irei ter daqui a algumas semanas. Quero, na minha Fé, sentir o coração limpo para melhor o receber e viver, com toda a felicidade que me for possível.

Fátima sempre fez parte de mim enquanto católico, e irá fazer por muitos e muitos anos, mesmo agora que a minha vida irá mudar para sempre.