Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

05 julho 2010

Diga… trinta e três

No passado dia 3, completei a módica quantia de 33 anos. É uma idade que parece ter algum significado. Um terço de século de vida, a idade que Jesus Cristo tinha quando foi crucificado, e um número redondo e bonito.

E até que nem doeu muito desta vez. Lembro-me que a entrada para os 30 anos é dolorosa, começamos a pensar que estamos a ficar velhos. O corpo trata de provar ao espírito, eternamente jovem, que temos razão. As recuperações dos esforços, vulgo noitadas, já não se fazem com a mesma facilidade. Começamos a ficar tendencialmente mais comodistas, apesar de nos tentarmos convencer que não. E nem as novas músicas nas rádios jovens apagam o gosto que temos de ouvir os sucessos nostálgicos dos anos 80, época da adolescência da minha geração.

Para já, nos poucos dias que tenho de 33 anos, sinto-me bem. Não sinto o peso da idade, tirando os pequenos pormenores descritos no parágrafo anterior, nem a pressão social de ter que casar e constituir família. É como se sentisse que a minha vida começa agora. E é com essa mentalidade que irei viver.

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