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O dia seguinte é de viagem, até à costa Este da ilha. Pelo meio, mais umas fabulosas cascatas, que teimam em salpicar as objectivas e dificultar a tarefa da fotografia. Envoltas em belas paisagens, servem de descanso da longa viagem nos carros alugados, já cheios de pó e mosquitos esmagados. 
Os simpáticos cavalos a caminho de Höfn
A cascata Seljalandsfoss
Mais uma cascata a caminho de Höfn
A passagem pelos destroços lamacentos causados pela fúria do Ey14 obriga a uma paragem para recolha de fotografias e de recordações, como as cinzas do vulcão, ali tão fáceis de obter. 
Os destroços causados pela erupção do Ey14
As praias de areia preta, combinam um misto de satisfação pelo cenário, com desilusão pelo não vislumbramento de papagaios-do-mar, em inglês puffins, como o grupo que formava uma nova amizade ficou a ser conhecido. 
Praias de areia preta
A caminho da quinta onde iríamos repousar, uma paisagem deslumbrante do glaciar por entre os montes já esculpidos com tão poderosa força da natureza.
De manhã bem cedo partimos para o maior glaciar da Europa, para uma subida calma mas nem por isso fácil, entre vertigens e desfiladeiros sobre o gelo. Gelo branco, coberto de cinza preta ou de areia laranja, onde as fissuras azuis se misturam num cenário que apesar de frio é impressionante pela sua beleza e imponência. 
No topo do glaciar Vatnajokull
Já depois da descida e das explicações mais ou menos cientificas dos nossos guias, uma paragem num lago cheio de icebergs, propício para belas fotografias, mas essencialmente para nos encher de memórias e de saudades que viríamos a ter deste belo local.
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