Foi quase! Foi mais uma vez, quase! O Benfica fez um jogo muito bom perante o ainda campeão europeu Chelsea, mas quando se joga a este nível é nos detalhes que tudo se decide.
Apesar do domínio quase total do Benfica, faltou muita confiança no momento do remate. Os jogadores parece que preferiam passar a bola em vez de tentar meter na baliza. Como se não soubessem que para marcar golos é preciso rematar. E na hora do remate, ou saía rosca, ou havia ressalto e a bola acabava por teimar em não ir para a baliza.
Gosto de ver o Benfica a jogar como jogou, mas preferia que tivessem apenas dois ou três remates à baliza, mas que fossem certeiros, mesmo que o jogo não fosse tão artístico.
Perder assim custa muito, num detalhe e no tempo de compensação. A maldição de Bela Gutman ainda perdura e não parece fácil de quebrar. Espero que este Benfica continue a ser grande na Europa e que possa nos próximos anos chegar longe, e mesmo conquistar os títulos que ainda lhe faltam ganhar.