Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

29 abril 2013

O título à vista

Foi uma vitória muito sofrida naquele que pode ter sido o embalo definitivo para o título tão ambicionado de Campeão Nacional de futebol. Além de representar o culminar de uma época praticamente brilhante, pode revelar uma inversão de ciclo futebolístico, onde a hegemonia do rival do norte tem sido imbatível.

Com Pinto da Costa mais adormecido do que é costume, talvez por causa da namorada jovem brasileira que já o fez substituir uma válvula do coração, o Benfica mantém-se no topo da classificação.

E ao contrário do que querem fazer crer, principalmente os invejosos do outro lado da 2ª circular, é por mérito próprio. Tal como nos recentes e infelizmente poucos títulos dos últimos anos, onde o mérito ou era do túnel, ou do árbitro, ou do local do jogo, ou do que quer que seja, este ano parece que o mérito é de novo do árbitro, e apenas de um, e não de tudo o que está por trás do actual Benfica.

Um período de jejum de 11 anos serviu para sanar as contas e a reputação do Benfica a nível internacional, e por isso, a estrutura, termo que tanto se usa lá para os lados do Norte, ficou mais sólida e com isso os títulos aparecem naturalmente.

Por isso, está na hora de ocupar de novo o lugar que só fica bem ao Benfica, sempre lá no topo!

26 abril 2013

Onde está a soberania?

Ouve-se muito nos noticiários e nos media a questão da soberania nacional. O cúmulo foi o “herói para muitos” Otelo Saraiva de Carvalho a defender Salazar (os deuses, ou pelo menos o OSC, devem mesmo estar loucos), que este defendia mais a soberania nacional que o actual Presidente da República.

Eu pergunto, mas qual soberania? Como é que podemos ser soberanos se ao longo de toda a nossa história só sabemos viver à custa da riqueza dos outros? Vejam-se os exemplos ao longo da história de Portugal. Não fossem os descobrimentos, e já sem território para conquistar, teríamos sido obrigados a trabalhar internamente. Assim, enquanto houve ouro do Brasil, diamantes e marfim dos países Africanos ou pimenta da Índia, fomos realmente uma grande potência mundial.

Quando tudo acabou e se perdeu o Império após a Revolução dos cravos, não havia mais fontes de receita. Solução, pedir emprestado a quem tinha dinheiro, continuando sem investir internamente. Não é por acaso que é a terceira vez desde o 1974 que o FMI nos empresta dinheiro. Simplesmente, não somos capazes de viver sem ele, mas continuamos a não o saber usar da melhor maneira.

Soberania? Sempre ouvi dizer que quem paga é quem manda, e por isso não há que haver dúvidas em relação à soberania. Se queremos mesada, temos de nos submeter. Ou então trabalhar para a ganharmos por nós próprios, mas isso parece que dá muito trabalho!

09 abril 2013

O peixe também é Gourmet

Decorre em Lisboa nesta semana o evento Peixe em Lisboa, que é essencialmente um evento semelhante ao já bastante divulgado Essência do Gourmet do Porto, com a pequena nuance de ser apenas dedicado ao peixe (e para mal dos meus pecados, ao marisco).

Como amante da culinária que sou, aproveitei o sábado passado para lá ir explorar, comer e essencialmente aprender a cozinhar melhor.

O primeiro corredor do pátio da galé apresenta o mercado Gourmet, cheio de produtos tradicionais e utensílios, alguns com provas de degustação tanto de comidas como de vinhos. E até os maravilhosos gelados Santini lá estavam. Em volta o átrio principal, onde estavam montadas as mesas de restaurante, estavam uma séria de tasquinhas a servir comida, de chefes mais ou menos famosos como Justa Nobre, Vitor Sobral ou José Avillez.

E a parte mais interactiva, estava disposta em pontos estratégicos, onde os visitantes podiam ir aprender, vendo ou mesmo ajudando a confeccionar deliciosas iguarias, todas com base no peixe e produtos do mar.

E no fim de toda a comida saudável e bem preparada, mais umas páginas do meu moleskine de receitas, com alguns truques e dicas interessantes.

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Lombos de bacalhau com chourição e pão de azeitonas.

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Vieninhas com meia desfeita de bacalhau

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Corneto de lavagante com guacamole

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A apresentação da Chef brasileira Bella Masano

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Peixe-espada preto em panko com banana e molho tártaro

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Na aula da equipa do chef Chakall (sim, do próprio!)

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Tanaki de atum com brunesa de legumes e azeite de chouriço.

07 abril 2013

O primeiro artigo público

Há alguns dias foi-me pedido na empresa para escrever um artigo de opinião sobre o Cloud Computing, para ser publicado numa revista de informática. A empresa tem uma cooperação cm a revista e de vez em quando até é publicado um artigo escrito por um dos meus colegas. Desta vez, fui o escolhido, e o tema foi mesmo o que já citei.

O tema é muito vago e pode dar para muitos caminhos e ainda mais artigos. Tanto mais que acabei por escrever dois artigos diferentes sobre o assunto, e escolhi um deles para publicação. O outro fica para uma próxima vez, se o tema for o mesmo.

Para já, e não contando com o que escrevo neste blog, que é um blog de opinião pessoal sobre vários assuntos, foi o meu primeiro artigo publico oficial, e devo dizer que acho que não saiu nada mal. Veremos  se é para continuar.

No entretanto, podem ler o artigo aqui.