Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

25 julho 2010

Islândia - Reykjavik

Este artigo também pode ser lido na sua forma completa em http://ondequeresfotografar.blogspot.com/.

O aproximar do fim-de-semana traz-nos de volta à estrada, onde podemos apreciar as paisagens verdes, os cavalos simpáticos e os campos de algodão selvagem a caminho de Reykjavik. IMG_3374

Algodão selvagem

A chegada ao destino é cedo, o que ainda permite ir visitar algumas das atracções da cidade, incluindo a cantora Björk (puffin Odete, parabéns), onde o puffin Miguel “paparazzo” a consegue afugentar com a sua câmera. O jantar é bastante agradável num restaurante típico, e a noite revela-se uma verdadeira surpresa, tal a animação que se vê nas ruas, mesmo sendo barrados à entrada de um dos bares. A noite não termina sem uma bela bifana portuguesa para afugentar a fome, numa roulotte de um casal português emigrante. IMG_3409

A igreja em Reykjavik

O último dia está reservado para o lazer, e nada melhor que uma visita à lagoa azul, um dos melhores spas do mundo, com as suas águas naturalmente quentes, e de um azul baço, cheio de poços de sílica. Uma máscara para esfoliar a pele, que alguns puffins não aguentaram muito tempo, e um belo refresco de Skyr, um alimento típico local e muito saboroso, semelhante a iogurte. IMG_3453

A lagoa azul

Depois do almoço rápido, a passagem pela capital para uma última visita turística, e umas compras de última hora, para garantir que ninguém se esquece de ninguém no regresso. IMG_3493

O barco viking em Reykjavik

Regresso esse que começa bem cedo na manhã de domingo, onde o céu se mantém azul na madrugada, e onde à falta de estrelas no céu devido à claridade, brilham os olhos dos puffins portugueses, cheios de sono e saudade, que participaram nesta magnífica aventura. This is Africa!

22 julho 2010

Islândia – Acima do paralelo 66

Este artigo também pode ser lido na sua forma completa em http://ondequeresfotografar.blogspot.com/.

A caminho da segunda maior cidade do país, Akureyri, localizada no Norte, um desvio de alguns quilómetros para conseguir fotografar um dos objectivos: os bonitos, rápidos e fugidios papagaios-do-mar. Finalmente conseguimos avistá-los em grande quantidade, revelando-se extremamente esguios das objectivas, para desespero do puffin Vitor e dos restantes. Gaivotas à mistura, e até que saem fotos de belo efeito, partilhadas ao jantar entre todos, com umas lições de fotografia já com alguns puffins adrenalínicos a adormecer de cansaço.

IMG_2983 Um papagaio do mar no seu voo rápido

O passeio de barco para vislumbrar baleias, no dia seguinte, obriga a sair de casa cedo e com bastante pressa. Já em modo de corredores de 100m chegamos ao barco, prestes a partir, em direcção ao local onde se avistam baleias e golfinhos. Após o enjoo de mar do puffin Gonçalo (alguém tem de manter o espírito), eis que golfinhos de nariz branco brincam na água, para regalo dos turistas. Alguns minutos mais tarde, avistam-se baleias anãs, cujo dorso é bastante parecido com um golfinho, mas mais fáceis de capturar na objectiva. No seguimento do dia, a gigantesca cascata Dettifoss, cuja violência das águas afunila num longo desfiladeiro de rocha vulcânica, e o barulho ensurdecedor obriga a levantar a voz para sermos ouvidos.

 IMG_3055 IMG_3056

A paisagem da cascata Dettifoss

No regresso à cidade, o grupo divide-se entre o descanso nas cabanas, ou a diversão nas piscinas municipais, munidas de escorregas, onde os 6 puffins presentes animam todos os autóctones, ora afugentando-os, ora divertindo-os.

Nas paisagens vulcânicas do gigante Krafla e seus vizinhos é que realmente nos apercebemos da fúria de um vulcão, dada a imensidão do seu cone, e da paisagem de destruição causada pelos rios de lava que jorraram do seu interior. Ainda temos tempo para uma assinatura no guestbook do alto do cone vulcânico do Hverfjall, e uma visita de miradouro à central geotérmica, onde as suas fumarolas fazem um ruído verdadeiramente ensurdecedor. As poças de água sulfurosa que envolvem a paisagem vulcânica trazem-nos à memória o cheiro a enxofre que deixámos para trás alguns dias antes. IMG_3180

O vulcão adormecido Hverfjall

IMG_3271

A central geotérmica

IMG_3335

Os rios de lava da paisagem envolvente ao Krafla

19 julho 2010

Islândia – Aventuras no gelo

Este artigo também pode ser lido na sua forma completa em http://ondequeresfotografar.blogspot.com/.

O dia seguinte é de viagem, até à costa Este da ilha. Pelo meio, mais umas fabulosas cascatas, que teimam em salpicar as objectivas e dificultar a tarefa da fotografia. Envoltas em belas paisagens, servem de descanso da longa viagem nos carros alugados, já cheios de pó e mosquitos esmagados. IMG_2543
Os simpáticos cavalos a caminho de Höfn
 IMG_2556
A cascata Seljalandsfoss
 IMG_2617
Mais uma cascata a caminho de Höfn
 
A passagem pelos destroços lamacentos causados pela fúria do Ey14 obriga a uma paragem para recolha de fotografias e de recordações, como as cinzas do vulcão, ali tão fáceis de obter. IMG_2600
Os destroços causados pela erupção do Ey14
 
As praias de areia preta, combinam um misto de satisfação pelo cenário, com desilusão pelo não vislumbramento de papagaios-do-mar, em inglês puffins, como o grupo que formava uma nova amizade ficou a ser conhecido. IMG_2636
Praias de areia preta
 
A caminho da quinta onde iríamos repousar, uma paisagem deslumbrante do glaciar por entre os montes já esculpidos com tão poderosa força da natureza.
De manhã bem cedo partimos para o maior glaciar da Europa, para uma subida calma mas nem por isso fácil, entre vertigens e desfiladeiros sobre o gelo. Gelo branco, coberto de cinza preta ou de areia laranja, onde as fissuras azuis se misturam num cenário que apesar de frio é impressionante pela sua beleza e imponência. IMG_2782
No topo do glaciar Vatnajokull
 
Já depois da descida e das explicações mais ou menos cientificas dos nossos guias, uma paragem num lago cheio de icebergs, propício para belas fotografias, mas essencialmente para nos encher de memórias e de saudades que viríamos a ter deste belo local.
 
IMG_2909Os icebergs do glaciar

17 julho 2010

Islândia - O Círculo Dourado

Este artigo também pode ser lido na sua forma completa em http://ondequeresfotografar.blogspot.com/.

O primeiro dia é apenas de viagem. Só nos apercebemos do charme e da beleza do local onde pernoitamos na manhã seguinte, depois das merecidas horas de descanso, quando ao acordar o fantástico verde dos prados contrasta com o azul do céu.
 
IMG_2228
As cabanas na pradaria verde
 
Ao fundo, o Ey14 ainda cospe fumo, mas tal como na maioria dos seus dias, sem consequências para a Europa. Também nos apercebemos que a água quente que é extraída de forma natural da terra tem o seu cheiro característico a enxofre, um aroma da natureza que nos perseguirá durante toda a viagem, mas que deixa de ser problemático ao fim de algumas horas.
 
IMG_2240

O vulcão Eyjafjallajökull

A visita a esta ilha, mais verde que gelada, começa pelo Golden Circle, na zona sudoeste, ao redor de Reykjavik. Após uma cratera vulcânica cheia de água, um outro soberbo fenómeno natural: um géiser. Um gigante repuxo de água quente que jorra das entranhas da Terra com uma periodicidade bastante curta, o que nos leva a ganhar princípios de artrite no dedo do disparador da câmera. O efeito da bolha azul, brilhante pela luz do sol, antes de se transformar em repuxo de muitos metros de altura, é outro momento que vale a pena apreciar. E nos intervalos, um passeio pelo resto do parque, para apreciar os lagos de água quente e a vista envolvente.

IMG_2285
A cratera vulcânica transformada em lagoa
 
IMG_2378
O Geiser
 
O dia continua com outra maravilhosa paisagem, a Gulfoss, onde entre a caça ao arco-íris e os salpicos por entre a barulhenta água, vamos discutindo um pouco sobre fotografia.

IMG_2467

A cascata Gulfoss

Ao fim do dia, um local de culto para os geólogos: o local à superfície da Terra onde é visível o deslocamento entre as placas tectónicas Eurasiáticas e Americanas. A beleza do local com as cores do sol já descendente, revela-se-nos também como um marco na história da Islândia e da sua independência.

IMG_2499

A falha oceânica

16 julho 2010

Islândia, o paraíso geológico

Este artigo também pode ser lido na sua forma completa em http://ondequeresfotografar.blogspot.com/.

Até há bem pouco tempo, a maior parte de nós conhecia da Islândia a Björk, os Sigur Rös, a crise financeira de 2007 que levou os islandeses ao desespero, e mais recentemente, o vulcão Eyjafjallajökull (Ey14 para os amigos), que encheu de cinzas e de pânico quase todo o continente europeu. No entanto, muito mais há a dizer sobre a ilha a norte da Europa, que se revelou um verdadeiro paraíso geológico natural, e um regalo para a objectiva de qualquer fotógrafo. Géisers, glaciares, vulcões, crateras, fumarolas, fontes geotermais, cascatas e prados verdes fazem as delícias de qualquer geólogo, e ainda mais de qualquer amante da natureza em toda a sua fúria e esplendor. A juntar à beleza natural, os campos cheios de rolos de feno envoltos em plástico que lembram marshmallows gigantes, os muitos cavalos tão dóceis e sociáveis que davam vontade de os trazer para casa, e as incontáveis ovelhas que se atravessavam no caminho.


No mês de Julho, a Islândia tem 24 horas de luz por dia, o que foi talvez o facto mais complicado de gerir. Não ver realmente a noite deixa-nos desorientados nos primeiros dias, para além de que perdemos a noção das horas das refeições. E nos dias em que é necessário levantar cedo, implica que as horas de sono são realmente reduzidas, apesar do cansaço que se vai acumulando, mas ao mesmo tempo agradando a todos nós, tal a magnificência das aventuras que enfrentamos. Aventuras que ficarão para sempre na memória de todos.

15 julho 2010

Compras em Londres

Londres, sendo uma cidade muito grande, e bastante preparada quer para a vida quotidiana, quer para o turismo, está também apetrechada de lojas e locais onde se podem fazer todas as compras que se necessitem, desde a mercearia, à loja de moda de alta costura.

Um dos locais mais famosos para as compras em Londres, é o Harrods, um centro comercial do tipo grande armazém muito bem decorado, que vende praticamente de tudo. O próprio edifício é bonito, e as salas apresentam-se muito bem decoradas. Pena os preços serem tão proibitivos, mesmo em saldos. IMG_2136 A rua mais propícia a compras é a Oxford Street. É lá que se encontram a maior parte das lojas famosas, e menos famosas, pequenos quiosques para souvenirs, e o Selfridges, mais um centro comercial em formato grande armazém, também ele muito bem enfeitado e com preços semelhantes ao Harrods. A rua é sempre demasiado movimentada, e até foi criada uma passadeira diagonal no cruzamento de Oxford Circus, para facilitar o escoamento dos peões das bermas. IMG_2227Outros locais há pela cidade onde se podem fazer compras.  Os mercados de Covent Garden e de Notting Hill também são muito agradáveis. Mas a mais recente coqueluche da cidade é o Westfield, aquele que é até ao momento o maior centro comercial da Europa. Este sim, de formato típico aos existentes em tantos outros outros países, mas numa escala muito maior. IMG_2218 Foi aqui neste centro comercial, que provei o frango do Nando’s, um restaurante franchisado afro-português, cuja especialidade é o frango assado na brasa, e as sobremesas incluem os tão tipicamente portugueses pastéis de nata.  IMG_2217

Meridiano Zero

Londres é uma cidade com uma oferta cultural e científica para todos os gostos. Além de inúmeros espectáculos teatrais e musicais, tem incontáveis museus, dos mais importantes do mundo. Também no campo da ciência, Londres é um marco importante. A zona de Greenwitch (lê-se Grênitch) é conhecida por ser um local muito importante para a ciência de hoje em dia.

Lá encontram-se o museu naval real, e talvez o mais importante, o Observatório Real, onde está o marco mais importante para o tempo nos nossos dias: o meridiano zero. Este define o que se chama o GMT, ou Greenwitch Meridian Time, a partir do qual todos os outros meridianos marcam os fusos horários que existem no mundo. A sua longitude é 0º 0’ 0’’.  IMG_2192 Igualmente no museu do Observatório, que diga-se, tem uma vista magnífica sobre a parte Este de Londres, encontra-se um pedaço de meteorito com muitos biliões de anos. Ele está mesmo de titulado como “o objecto mais antigo que alguma vez tocarás”.


Saindo do Observatório, o parque proporciona um passeio muito agradável, onde se podem ver esquilos, não tão sociáveis como em Hyde Park, e a reserva de veados da Rainha.  IMG_2205IMG_2201

O meu carro de sonho

E foi precisamente em Londres, capital do país onde são produzidos estes belos desportivos, que vi um, bem à minha frente na rua. Também quero um destes!IMG_2077

14 julho 2010

Comer e beber em Londres

A grande vantagem de ir a Londres e ter pessoas conhecidas e familiares por lá, é que conseguimos ir aos locais interessantes sabendo todos os truques necessários para nos deslocarmos e as melhores horas para o efeito. Outra vantagem é o de podermos ser inseridos no estilo de vida local, com alguns dos hábitos e costumes que por lá se praticam.

O que mais me impressionou, apesar de não ser novidade para mim, pois na Austrália já o tinha experimentado, foi sem dúvida o English Breakfast. Basicamente, é um pequeno-almoço cheio de comidas fritas, e com bastantes calorias, para começar o dia cheio de energia e colesterolzinho. IMG_2012 O prato em questão é composto por feijão doce, acompanhado por cogumelos fritos, salsicha frita, bacon, dois ovos, e duas torradas, com manteiga para acompanhar a preceito. E para dar um ar mais saudável, tomate frito. Digam lá que não vos abre o apetite logo pela manhã. Certo é que até sabe bastante bem, talvez dado o adiantar da hora, mais próximo da hora de almoço que do pequeno-almoço.

A refeição típica dos ingleses é o Fish and Chips. Um prato de filete de peixe, acompanhado com deliciosas batatas fritas. Nota-se que eles gostam muito de fritos por estas bandas. E mais uma vez, para parecer mais saudável, uma corzinha verde das ervilhas esmagadas (smashed pees). IMG_2096No que toca a bebida, os ingleses não se fazem rogados. Apesar de não terem propriamente uma cerveja inglesa, têm muitas variedades de cerveja importada de todos os cantos do mundo. Até se consegue encontrar a Super Bock e a Sagres, tão portuguesas. As medidas deles é que são algo estranhas. As cervejas à pressão são servidas em pints (0,57 litros), ou para os menos corajosos, tipo eu, half-pint, precisamente metade da medida anterior. A cerveja que experimentei num típico pub britânico até era bastante agradável, pelo que conseguiria beber um pint por inteiro. Para a próxima já sei.IMG_2088 Resta-me referir que como fiquei alojado em casa de familiares, os jantares, com excepção do Fish and Chips, eram todos bem tradicionais portugueses, que muito bem sabiam, e serviam para apaziguar as travessuras gastronómicas que fazia durante o dia.

Parques de relva castanha

Dizem que em Londres está sempre a chover. Dizem. Ora apesar de não ter tido sempre um sol deslumbrante, é certo que também não apanhei chuva desagradável. De vez em quando um chuveirinho que passava bastante rápido. E nas últimas semanas Londres tem passado por um estado de secura tal, que a relva dos parques se tornou castanha. É sabido que eles não regam a relva, já que como chove com frequência ela rega-se a si mesma, o que juntando ao facto de haver 3 semanas de sol e calor intenso, transformou a linda relva verdejante num campo de relva seca. Nalguns pontos já se nota a recuperação, e ainda bem, para regalo dos muitos turistas e dos simpáticos animais que habitam naqueles parques.

IMG_1893Hyde Park numa cor pouco habitual.

IMG_1959St. James Park, já com uma cor mais viva.

IMG_1992  Um simpático esquilo em Hyde Park.

13 julho 2010

Madame Tussauds

Anna Maria Grosholtz, mais conhecida por Madame Tussaud, herdou do seu pai a arte de fazer reproduções em cera de figuras humanas. Hoje, o seu museu em Londres conta com inúmeras figuras à escala real de personalidades ligadas a vários campos da sociedade, como história, política, religião, desporto e artes. Como qualquer atracção em Londres, também este museu tem uma fila interminável de pessoas à porta. Ainda bem que tirei o bilhete com antecedência, se bem que paguei o dobro do preço normal. Mas assim não perdi umas horas consideráveis na fila.

O facto de haver muitos turistas faz com que seja realmente difícil tirar uma foto decente com as figuras de cera, ali bem ao nosso lado, com todos os detalhes que existem na pessoa real. A vantagem, é que há sempre algum turista a quem podemos pedir para nos tirar uma foto, inclusive portugueses.

IMG_1803À conversa com George Clooney.

IMG_1808_edited Cristina Aguilera, que se revelou baixinha, mas com um belo corpo.

IMG_1809Kate Moss, no seu estado sóbrio. IMG_1820 O sempre bem disposto Shrek, rodeado de fãs. IMG_1829_editedDiscutindo a táctica com o “Special One”. IMG_1832  Ensinando a táctica a Steven Gerrard. IMG_1853 Personagens importantes da História e Religião. IMG_1871 Na pele de Wolverine, destruindo o cenário.

O antigo planetário do museu encerrou, e deu lugar a uma sala de cinema 4D. Nela é passado um filme de personagens animadas da Marvel, que além do efeito 3D visual, tem um efeito extra no espectador. Este é esmurrado nas costas, molhado com vapor de água, e ventilado com jactos de ar ao longo do filme, fazendo uso assim dos restantes sentidos para apreciar o curto mas divertido filme, com que termina a visita.

12 julho 2010

Londres

Londres é apenas a maior cidade da Europa. Confesso que no tempo que lá estive, ainda que como turista, fiquei apaixonado pela cidade, pela sua multi-culturalidade, pelo seu ritmo, pela sua luz. Passei por locais históricos, uns mais bonitos que outros, mas que sempre fizeram parte do meu imaginário. Como o estúdio dos Beatles em Abbey Road, onde atravessei a mesma passadeira que eles, que foi capa de um dos seus discos.
E ao chegar à baixa de Londres, o seu ex-libris, o bem conhecido Big Ben, o relógio do parlamento, que na realidade deve o seu nome ao sino e não ao relógio. A quantidade de turistas é imensa, de várias nacionalidades. E todos munidos das suas sofisticadas máquinas fotográficas para registar tão belos locais.Passando a Westminster Bridge para o Southbank têm-se uma melhor percepção das casas do Parlamento, e da sua imponência sobre o Tamisa, com ares de governante empertigado.

Na margem sul do Tamisa, encontra-se o London Eye, atracção turística que permite ter uma visão bem alta da cidade. A fila de turistas é sempre muito grande para meia hora de passeio na roda gigante, pelo que prefiro aproveitar o tempo para passear pela margem do rio. Andando pelo Queens Walk, chegamos ao Tate Modern Museum, o museu de arte moderna, onde entre outras obras, apreciamos a beleza de um Monet.

Do outro lado da Millenium Bridge, a Catedral de S. Paulo, de cuja cúpula se tem uma vista fantástica sobre a cidade, e a qual perdemos por cerca de 5 minutos. Paciência. Apanhamos um autocarro típico de Londres para ir a Trafalgar Square, onde Lord Nelson observa o mar do alto do seu pelouro.

Um passeio pelo West End, zona onde passam a maior parte dos musicais e teatros londrinos que chegam a durar várias décadas, sempre com casa cheia, um raspão a Chinatown e a o Soho, antes de chegarmos a Picadilly Circus, onde a festa espanhola da final do campeonato do mundo foi feita na noite anterior nos gigantes ecrãs publicitários.