Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

17 julho 2010

Islândia - O Círculo Dourado

Este artigo também pode ser lido na sua forma completa em http://ondequeresfotografar.blogspot.com/.

O primeiro dia é apenas de viagem. Só nos apercebemos do charme e da beleza do local onde pernoitamos na manhã seguinte, depois das merecidas horas de descanso, quando ao acordar o fantástico verde dos prados contrasta com o azul do céu.
 
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As cabanas na pradaria verde
 
Ao fundo, o Ey14 ainda cospe fumo, mas tal como na maioria dos seus dias, sem consequências para a Europa. Também nos apercebemos que a água quente que é extraída de forma natural da terra tem o seu cheiro característico a enxofre, um aroma da natureza que nos perseguirá durante toda a viagem, mas que deixa de ser problemático ao fim de algumas horas.
 
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O vulcão Eyjafjallajökull

A visita a esta ilha, mais verde que gelada, começa pelo Golden Circle, na zona sudoeste, ao redor de Reykjavik. Após uma cratera vulcânica cheia de água, um outro soberbo fenómeno natural: um géiser. Um gigante repuxo de água quente que jorra das entranhas da Terra com uma periodicidade bastante curta, o que nos leva a ganhar princípios de artrite no dedo do disparador da câmera. O efeito da bolha azul, brilhante pela luz do sol, antes de se transformar em repuxo de muitos metros de altura, é outro momento que vale a pena apreciar. E nos intervalos, um passeio pelo resto do parque, para apreciar os lagos de água quente e a vista envolvente.

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A cratera vulcânica transformada em lagoa
 
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O Geiser
 
O dia continua com outra maravilhosa paisagem, a Gulfoss, onde entre a caça ao arco-íris e os salpicos por entre a barulhenta água, vamos discutindo um pouco sobre fotografia.

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A cascata Gulfoss

Ao fim do dia, um local de culto para os geólogos: o local à superfície da Terra onde é visível o deslocamento entre as placas tectónicas Eurasiáticas e Americanas. A beleza do local com as cores do sol já descendente, revela-se-nos também como um marco na história da Islândia e da sua independência.

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A falha oceânica

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