Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

26 junho 2010

Mundial sul-americano

O mundial de futebol 2010 na África do Sul tem permitido tirar algumas conclusões interessantes. Após a conclusão da fase de grupos, algumas conclusões ficaram ainda mais patentes.

Um dos objectivos da FIFA em organizar um mundial Sul-Africano era o de promover o desporto naquele continente. O futebol não são só os pornográficos milhões de euros que circulam. É também um fenómeno que une povos por um objectivo em comum e nada mais importante para um continente africano com tantos problemas sociais que ter a honra de organizar um mundial de futebol. Uma primeira derrota para a FIFA foi o facto das selecções africanas não corresponderem ao esperado. Apenas o Gana se salvou, de entre as 6 presentes, incluindo a anfitriã.

Uma das principais derrotadas está igualmente a ser a UEFA. Das 13 selecções presentes, apenas 6 passaram para os oitavos de final. Entre as que falharam, a actual campeã do mundo Itália, e a sempre protegida da UEFA França, que nem sequer deveria ter ido ao mundial. Nesta altura pergunta-se se a Irlanda não teria feito muito melhor figura. Uma derrota pessoal para a figura do Platini, presidente da UEFA. E entre as que sobreviveram, algumas ficarão pelo caminho nos oitavos de final, devido aos encontros entre selecções europeias.

O grande vencedor, para já, é a América do Sul, com 5 das 5 equipas apuradas. Apenas uma ficará pelo caminho nos oitavos de final, com um encontro entre Brasil e o Chile. Ou muito me engano ou o vencedor da prova sairá mesmo desta confederação. A não se que alguma sobrevivente europeia consiga mostrar que o melhor futebol continua a jogar-se no velho continente. Esperemos para ver.

Portugal 0 – 0 Brasil

Confesso que não vi este jogo. O tão esperado jogo entre os países irmãos, que se iam defrontar, em situação já privilegiada de passagem à próxima fase. Motivos de força maior levaram-me a não o conseguir ver em directo, pelo que apenas acompanhei os resumos e os comentários.

E pelo que vi nos resumos, o jogo foi morno e monótono, na sua maior parte, como já seria de esperar. Eriksson já tinha dado o mote para que o Brasil fizesse muitos golos. Era o que a sua Costa do Marfim iria precisar. Mas tal não aconteceu. Nas (talvez) duas oportunidades que o Brasil teve, Eduardo mostrou que está em boa forma, e calou todos os cépticos da sua utilização. Antes assim.

Agora segue-se a super favorita Espanha nos oitavos de final, numa altura em que já não se pode errar. é o melhor que podia ter acontecido a Queiroz, pois se porventura a selecção ficar pelo caminho, sempre foi contra uma das favoritas. É uma bela desculpa para ficar a comandar os destinos da selecção mais uns tempos. e como historicamente temo-nos dado bem com a Armada Espanhola, espero que seja um grande jogo de futebol, e claro, que a selecção saia mais uma vez vencedora.

22 junho 2010

Portugal 7 - 0 Coreia do Norte

E depois de uma série de jogos com exibições sofríveis, em que os golos apareciam quase que por milagre, eis que surge a maior goleada deste Mundial 2010. A vítima foi o último classificado do ranking da FIFA entre as 32 selecções, a Coreia do Norte, que pela segunda vez provou das balas mortíferas da selecção das quinas. Desta vez, os heróis foram os navegadores, e não os magriços, e não houve reviravolta no marcador.

Quanto a mim, a diferença principal para os outros jogos da selecção até à data, consistiu num Cristiano Ronaldo que se revelou como um verdadeiro capitão, um dinamizador de jogo, que soube deixar os individualismos do tamanho do seu ego no balneário e jogar para a equipa. Com isto, ganhou a selecção, e até o próprio Ronaldo marcou o tão desejado golo que perseguia há vários meses. Esperemos que seja o primeiro de muitos, mas essencialmente, que nos jogos vindouros, ele continue a jogar para a equipa, e aí sim, a deslumbrar quem aprecia o seu talento e o perfume do futebol colectivo da selecção nacional.

Aproveito para dizer que Carlos Queiroz continua a ser o imbecil arrogante que tem sido até aqui. O nó da corda da forca pode estar mais largo, mas afinal de contas, era a Coreia do Norte, que se arriscou a jogar de peito aberto. Veremos como correm os restantes jogos, da fase a eliminar, que dificilmente não chegaremos aos oitavos de final depois desta goleada.

18 junho 2010

Saramago

1922-2010

Não sou um apreciador de José Saramago. Acho a literatura dele pesada, apesar de não lhe tirar mérito da obra feita, e reconhecida internacionalmente. Nada tenho a dizer sobre o seu Prémio Nobel, que elevou o nome de Portugal a outro nível, do qual muito me orgulho. Um Portugal que o próprio Saramago queria que fosse uma província de Espanha, um Portugal que o próprio afirmou ao qual nunca mais voltaria se determinado partido político vencesse as eleições.

Pois bem, este não é nem pretende ser um artigo de homenagem, mas uma opinião pessoal. Confesso que apenas li um livro de José Saramago, e que gostei imenso do filme de outro livro, que não li. Mas não gosto especialmente da pessoa que era José Saramago. Acho-o arrogante, e demasiado obtuso. Tem as suas opiniões polémicas, com as quais eu discordo na sua maioria, e não aceita as opiniões alheias, considerando-se superior a qualquer outro ser humano que delas discorde, tratando-o mesmo com falta de respeito e de educação. Eu não tenho de gostar dele, e agora depois da sua morte, também não tenho que achar que era boa pessoa. Talvez fosse boa pessoa em tempos idos. O Saramago que eu conheço, era para mim, um velho louco e senil. E como sempre considerou Cuba o melhor país para viver, mandem-no para lá, e poupem uns cobres ao erário público português.

Aproveita-se, sem dúvida alguma, a sua obra, que essa sim, gostando ou não da literatura, acho que é de uma nobreza incomparável. E a única situação que lamento, é realmente o facto de não ser escrito mais nenhum livro, que enriquece a literatura e a cultura portuguesa.

P.S. – Se eu tivesse escrito este texto sem qualquer pontuação, seria considerado um génio da literatura?

16 junho 2010

Portugal 0 – 0 Costa do Marfim

Começou o Mundial de Futebol 2010 para a selecção portuguesa, aquela que é amada por alguns e detestada por outros, muito por culpa do filósofo que está no lugar de seleccionador nacional. O que é certo é que mesmo com um treinador que peca e muito pela confusão no planeamento, se é que ele existe, eu puxo e vibro pela selecção portuguesa. E hoje ao ver o jogo vibrei com a bola no poste do Ronaldo, e tremi quando o Drogba falhou o golo.

No entanto, achei o jogo muito sem sal. É certo que já sabíamos que a Costa do Marfim tem jogadores que parecem autênticos elefantes. E por isso no confronto físico tinham uma grande vantagem. E com o Drogba no banco, em teoria, o ataque ficava fragilizado. Tecnicamente somos muito superiores, e mesmo em velocidade, somos mais rápidos. Então o que raio aconteceu?

Aconteceu, na minha opinião de mais um treinador de bancada, que os jogadores parecem que não se conhecem. Estão a treinar juntos há cerca de um mês, e parece que passaram o tempo a treinar matraquilhos e ping-pong. Os passes saem errados, como se não soubessem onde por a bola. Para além do que me pareceu ser uma grande falta de físico.

Apesar do resultado ser justo para um jogo que até nem foi muito bom, o ponto conquistado é sempre um ponto, e pode ser o suficiente para passar à fase seguinte. Ainda faltam dois jogos, e no final é que se fazem as contas. E se há povo habituado a fazer contas para estas coisas, é o português.

10 junho 2010

Flores Roxas

Não, não é um post abichanado, nem tão pouco fui mordido pelo bicho da Primavera. É apenas para informar de algo que acontece sempre que passeio aqui pela zona envolvente a casa, e nesta altura do ano em que as árvores começam a deixar cair as flores.

Flores Roxas (1)Aqui pela zona há umas árvores que na altura da Primavera estão enfeitadas com flores roxas. O efeito é deveras bonito, pois dá uma cor agradável aos passeios, misturado com o verde das folhas e o vermelho da tijoleira dos edifícios. O problema começa na altura das flores caírem das árvores. Não que o chão de paralelos não fique igualmente interessante com a cor das flores. A questão é que as flores quando pisadas, deitam uma seiva pegajosa que se agarra nos sapatos. E voltar para casa com os sapatos cheios daquela coisa pegajosa faz com que o chão de casa fique cheio de manchas, o que depois dá uma grande trabalheira para as tirar…

07 junho 2010

Salto Tandem

Após uma primeira tentativa, sem sucesso devido a problemas já explicados aqui, finalmente chegou o dia para um salto tandem. Desta vez, ficou marcado para Évora, tal como da primeira vez, mas às 11h. Por uma razão qualquer, uma prova de atletismo a acontecer justamente hoje, aqui nas imediações da minha casa, atrasou a boleia de cá chegar, pelo que após todos os atrasos, e mesmo com o pé pesado da nossa condutora, não conseguimos chegar a horas ao local, no aeródromo de Évora.

Enfim chegados, é necessário preencher os formulários com os dados pessoais e os contactos, nossos e de um potencial contacto de emergência (mas eles não têm pára-quedas?). E também o doloroso pagamento, nada barato, mas que se revela uma pechincha dada a experiência adrenalínica envolvida. E como requisitamos que seja fotografado e filmado, ainda fica um pouco mais caro. Mas sabe-se lá quando voltarei a fazê-lo.

Saltao Tandem 039 Enquanto vamos espreitando os pequenos aviões onde seremos transportados, e os saltos dos outros participantes, vamos pensando se realmente estamos a fazer bem. Durante o briefing, ficamos logo mais sossegados, pois as mochilas têm dois pára-quedas, e um altímetro automático que em caso de emergência dispara sozinho o respectivo pára-quedas. De acordo com o instrutor, é virtualmente impossível ele não abrir. Pois, até finjo que acredito, mas o que interessa é que estou lá para curtir e não para pensar nestas coisas. E o instrutor até vai agarrado a nós para que não aconteça nada.

Temos de vestir um fato de macaco para o efeito. Até é bom, já que a aterragem tem de ser feita de rabo, portanto, massajando os glúteos na terra coberta de feno. E treinamos igualmente uns movimentos que lembram a Macarena. Saltar arqueados de barriga para a frente, com os braços cruzados no pescoço, abrir os braços depois do salto, sempre com as calcanhares levantados para o rabo, e cruzar os braços de novo na altura de abrir o pára-quedas. Apenas na aterragem é preciso mais concentração, para não haver lesões, e por isso treina-se o levantar das pernas com a devida supervisão.

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Depois da vestimenta, a parte dos acessórios. É necessário usar umas cintas cheias de correias e grampos, que nos vão manter bem agarrados ao instrutor (não comecem com ideias), que durante a duração do salto será sem dúvida o nosso melhor amigo. As correias são tão apertadas nas virilhas e nos ombros que alem de não nos conseguirmos inclinar para a frente, quando tentamos andar, parecemos um astronauta, com as pernas arqueadas.

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Lá entramos para o avião, apertadinhos, como diz o instrutor, o objectivo é estarmos desconfortáveis para termos mesmo vontade de saltar, não vamos mudar de ideias entretanto. E a curta viagem de avião é muito gira, pelos céus da lindíssima cidade de Évora. Antes do salto, mais uns apertos nas correias, colocar os óculos e aproximar da saída. E na altura de nos prepararmos para saltar, o que vem à cabeça é algo do género:

Bem, já que aqui estou agora não é altura para desistir. Deixa lá ver, sentar na porta, dobrar as pernas para debaixo do avião, cruzar os braços, arquear o corpo….olha, estou a cair…o chão está à minha frente….ahhhhhhhhhhh!

E no meio de umas piruetas para animar a coisa, uns acertos nas pernas para não andarmos desequilibrados, as caretas ridículas para a câmara, e uma sensação de adrenalina que é realmente do tamanho da altura de onde saltamos (que são 18700 pés, aproximadamente 4200 metros). A queda livre dura apenas 50 segundos, numa velocidade máxima de 225 km/h, mas que parece uma eternidade a partir de certo ponto.

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Quando o pára-quedas abre, um esticão semelhante a uma travagem brusca, seguido de algum aliviar das correias para andarmos mais soltos. Após as estabilização e um treino de aterragem, passamos para o controlo da asa, devidamente ajudados. Puxa-se a mão esquerda para virar à esquerda. Puxa-se a mão direita para virar à direita. Se puxarmos com muita força, vira mais rápido, o que dá azos a mais alguns rodopios. Perto do chão, hora de levantar as pernas e aterrar de rabo no feno. Parece pior do que realmente é. E na altura de levantar do chão, a sensação de que queremos fazer de novo. Saltao Tandem 101Hora de voltar para o hangar, tirar o equipamento e os fatos, últimas fotos, despedidas e com algum sentimento de nostalgia, a vontade enorme de querer repetir tal façanha. No final, ficam os ombros doridos do aperto das correias, e os ouvidos meio entupidos devido à altitude. Além de uma secura na boca, que me leva a despejar todos os líquidos que encontro em casa. Há quem diga que é do pânico, eu prefiro acreditar que foi da adrenalina :)

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04 junho 2010

Santíssima Trindade

A festa da Santíssima Trindade é um acontecimento de índole religioso, organizado pela paróquia da Batalha. A tradição é secular, e é algo que enfeita de cor as ruas da vila, atraindo bastante público. A tradição consiste em que cada participante, chamado de Mordomo, ofereça à paróquia o pão e os bolos de ferradura, que serão posteriormente vendidos de modo a colectar dinheiro para as instituições de caridade. IMG_1466

Os mordomos participam assim numa procissão de ofertas, tipicamente numa estrutura em madeira e arame, enfeitada com papelinhos e flores coloridas. Em cada oferta são colocados 6 bolos de ferradura, cada um com 2 kg, o que perfaz um total de 12 kg representando cada um dos apóstolos. Há ofertas que levam bolos mais pequenos, mas têm sempre que totalizar um peso de 12 kg.

Se a somarmos a este peso, o peso da própria estrutura da oferta, ficamos com qualquer coisa como 20 kg, para as ofertas que são mais leves. E transportar este peso na cabeça ao longo de um percurso de 2 km torna-se muito complicado. Por isso, não é de estranhar que ao longo dos anos, dado o envelhecimento da população, tenha havido cada vez menos participantes a transportar as ofertas. Não tem havido menos mordomos, até porque é aceite uma participação directa em dinheiro, o que em termos práticos até pode ser igual para a paróquia, não o sendo para o público que se desloca à vila para a anciã tradição, que vê cada vez menos ofertas na procissão.

IMG_1464Ao longo dos últimos anos, e na tentativa de manter viva a tradição, têm sido introduzidas algumas alterações. A mais importante foi talvez a introdução de andores de oferendas, patrocinados pelas associatividades da região. São andores igualmente enfeitados, mas têm a vantagem de serem transportados por 4 pessoas em simultâneo, o que torna a tarefa bem mais simples.

Este ano houve também uma pequena alteração no percurso, um pouco mais longo, a pedido do Imperador. O Imperador é o Mordomo principal do ano, aquele que tem uma oferta superior para aquele ano, e que por isso tem direito a algumas excentricidades.IMG_1467

A parte da tradição que se mantém desde há muitos anos, e talvez a parte que mais agrada aos visitantes (não tanto a quem transporta as ofertas e já vão perceber porquê), é a subida ao Carvalho do Outeiro. É uma pequena mas íngreme subida, em calçada, que se torna bastante escorregadia em dias de chuva. Felizmente este ano não choveu, o que facilitou um pouco a subida às ofertas. Neste ponto da festa, são atirados do cimo do miradouro umas pequenas e duras merendeiras de pão benzido, que os visitantes tentam agarrar enquanto os que as distribuem se divertem lá do cimo a ver as movimentações e a tentar acertar na cabeça de alguém com quem tenham uma pequena quezília para resolver.IMG_1479  Quem agarra os pãezinhos, leva-os para casa e coloca-os ao pé da roupa para evitar as traças, segundo reza a tradição. E é pão que pela sua constituição nunca se estraga, pelo que pode ficar vários anos dentro da gaveta ou do armário. Há também quem coma os pãezinhos, mas para isso, é bom que tenham dentes bastante poderosos. Mal não faz.IMG_1475 O percurso termina no Centro Paroquial, onde está montado um arraial colorido e animado, e onde são colocadas as ofertas em exposição. Os bolos e o pão são vendidos ao longo do dia, e geralmente vendem-se bastante bem. As ofertas premiadas têm direito a lugar de destaque. Os prémios são de várias categorias, como a mais bonita, o bolo mais saboroso, etc., e os vencedores levam um prémio monetário.

IMG_1492IMG_1486É preciso referir que a tradição da festa é cobiçada pelos concelhos vizinhos, que se disponibilizaram a manter a festa caso a mesma deixe de existir na Batalha. É mais uma razão para que a festa não termine, e pelo que observei neste ano, a tradição está viva e recomenda-se.

02 junho 2010

Aprender bateria a jogar

Há bem pouco tempo o Electric. Co, o equivalente à Worten do Feira Nova, tinha em demonstração uma Playstation 3 com o jogo Band Hero. Para quem não está familiarizado com o jogo, são talvez os 200€ mais bem empregues num jogo de computador.

Band-Hero-Box-Art-480x309O pacote, pelo preço, inclui além do jogo, uma guitarra composta por 5 botões coloridos, um microfone, para se poder acompanhar com a voz, em modo karaoke, se assim o desejar-mos, e o meu acessório favorito, uma bateria, com 5 elementos e um pedal.

O jogo tem vários níveis de dificuldade, e como iniciante que sou, jogava sempre no fácil, que é o segundo nível. E demorei até entrar no ritmo de jogo, o que deixava a minha amiga e companheira de banda, na guitarra, sozinha com o público furioso e sedento de boa música. Mas quando entrei no esquema, e essencialmente, decorei em que sítio estavam as cores que apareciam, lá estava eu, qual Lars Ulrich, a fazer o público vibrar.

Quando as músicas metiam mais pedal era mais complicado. A música mais complicada que toquei foi o Take back the city dos Snow Patrol, pois tinha muito pedal. E pelo meio já rodava as baquetas nas mãos, qual baterista profissional, e até a minha amiga ia levando com uma na testa, tal a violência com que me salta da mão, qual bastão de majorete.

E eis quando eu estava mesmo a entrar no esquema, que os senhores do Electric, Co resolvem tirar o jogo de lá. Escusado será dizer que as horas de almoço nunca mais foram as mesmas sem a sessão de música que fazia inclusive parar à entrada da loja os utentes curiosos do Feira Nova. Deviam era pagar-nos para estarmos ali a chamar os clientes. Mas eu já me contentava com a disponibilidade do jogo.