Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

30 junho 2013

Um mundo totalmente novo

A chegada de uma nova vida nos próximos meses leva-nos a que neste período que falta a conhecer o mundo totalmente novo das lojas de bebés e das secções de bebé das grandes superfícies.

E devo dizer que a indústria não anda a brincar em serviço. Apoiada primeiro pela legislação de segurança para a circulação rodoviária, e depois por um marketing muito agressivo que puxa ao sentimento de protecção e de mimo dos pais, há toda uma panóplia de utensílios e acessórios para bebé que nunca imaginei que houvesse. Nem quando andava a procurar presentes para os filhos dos amigos.

A incursão neste mundo novo implica uma absorção de informação que deixa os olhos enevoados e os neurónios em curto-circuito. Ele é cadeiras (Grupo 0+, Grupo 1, Grupo 2 e 3) babycocks, mais conhecidas por ovo, cadeira de passeio, armações, alcofas, berços, camas de grades, quartos de bebé, cómodas, com banheira, sem banheira, com tocador, sem tocador, bolsa marsupial, chupetas, biberões, intercomunicadores, toda uma gama de roupa em tons de rosa ou de azul bebé… isto só as coisas e termos mais comuns. Imaginem a quantidade de coisas “menos comuns” que há… Quase que dá para perguntar, como é que nós nos criámos sem isso!

Suponho que todos os pais passam por isto mais cedo ou mais tarde, principalmente quando a falta de experiência assim o obriga. Parece, pois, que também chegou a minha vez.

17 junho 2013

A realização de um Homem

Diz a gíria popular que um Homem precisa de 3 coisas para se sentir verdadeiramente realizado: plantar uma árvore, escrever um livro e fazer um filho.

Posso dizer que ao longo da minha vida já plantei várias árvores, provavelmente algumas por acidente. Portanto, está feito.

Considerando que escrevo os meus diários de viagem já de há vários anos para cá, e mais recentemente este blog, apesar de ser um “livro” digital, considero que esta tarefa também está feita.

E para culminar da realização, aquela que me deixa mais feliz é sem dúvida saber que a família vai crescer, com a descendência directa. Por isso, posso-me considerar um Homem realizado!

05 junho 2013

Peseiro, Heynckes ou Ferguson?

O Benfica renovou com Jorge Jesus. Após os desastres mais ou menos azarados do final da época, ficou periclitante a posição do técnico dentro do Benfica, e até mesmo dentro do balneário. Bastou ver a falta de respeito do Cardozo, mesmo sabendo-se que os sul-americanos têm sangue nas ventas.

Foi um final de época em que os invejosos da segunda circular e os enteados do sistema do norte compararam JJ a José Peseiro, aquando da sua passagem pelo Sporting em 2005. Nesse ano, também o Sporting esteve quase a ganhar tudo, e acabou por tudo perder.

Eu prefiro pensar no JJ como a versão benfiquista de Jupp Heynckes. No ano passado, Heynckes e o seu Bayern de Munique esteve quase a ganhar tudo, e tudo acabou por perder no fim. E este ano, mantendo a mesma estrutura directiva e técnica, esse mesmo treinador e essa mesma equipa limpou tudo o que havia, incluindo uma Liga dos Campeões em que empurrou o Barcelona para a terra. Tenho esperança que a continuidade de JJ, que além de colocar o Benfica a jogar um futebol atractivo, o leve a aprender com os próprios erros, e leve o Benfica aos títulos que merece. E quem sabe, transformar-se na versão portuguesa de Alex Ferguson, recordista mundial de permanência como técnico de um clube de futebol (não esquecendo Paco Fortes, tantos anos à frente do Farense, enquanto este existiu).

03 junho 2013

Windows Phone

Na empresa onde trabalho, foi-me atribuído um telemóvel. Entre dois ou três modelos disponíveis, escolhi o Nokia Lumia 710, que traz como sistema operativo o Windows Phone.

Depois de ter experimentado Symbiam, mesmo nas versões mais recentes, de conhecer o iPhone e até o recomendar a muita gente, e de ser utilizador profundo de Android, faltava-me o Windows no Curriculum.

E devo dizer, que ao contrário do que muita gente pressupõe, o telemóvel é rápido e não mostra ecrãs azuis. Apresenta os menus de forma simples. Já ouvi críticas que apenas tem dois desktops, quando no Android ou no iOS se podem ter bastantes. Mas ao contrário dos anteriores, esses desktops do Windows deslizam na vertical, por isso não creio que haja diferença. Um dos desktops é o menu iniciar, à semelhança do que vemos no Windows 8, o outro desktop é a lista ordenada alfabeticamente de todas as aplicações instaladas.

O telemóvel é rápido a responder, a qualidade de construção é boa (é um Nokia, para todos os efeitos), a câmara é muito aceitável, e aqui admito que o iPhone bate qualquer outro aos pontos, e claro que tem as suas limitações, e que requer habituação, tal como todos os outros. Só não percebo porque raio é a malta tão avessa a habituar-se a um Windows Phone, mas num iPhone ou num Android já estão disponíveis para perder algum tempo para o fazer. Mais uma vez, preconceitos.

A grande falha é de facto a quantidade de aplicações disponíveis. Mesmo com o mercado da Nokia juntamente com o do Windows, a quantidade de opções de aplicações disponíveis, mesmo pagas, fica muito aquém dos outros sistemas.

Para que o Windows Phone consiga vingar no mercado, é essencial que a Microsoft invista no desenvolvimento de aplicações. Hoje, se eu fosse comprar um telemóvel, não iria comprar um Windows Phone simplesmente por ser limitado no número de aplicações. Porque em tudo o resto, estou convencido.