Um realizador jovem, uma história verídica e relativamente recente, um ambiente clássico e interpretações soberbas são os ingredientes principais que fazem deste filme o mais sério candidato ao Óscar, depois de ter arrebatado praticamente todos os outros prémios.
Colin Firth tem o Óscar num bolso, depois da fantástica interpretação do Rei Jorge VI de Inglaterra e das suas dificuldades em lidar com a gaguez, num época conturbada enegrecida pelo evento da Segunda Guerra Mundial.
O filme vê-se muito bem, apesar de nalgumas cenas lhe faltar um pouco mais de acção, mas está recheado de piadas, quase todas à custa da personagem interpretada por Geoffrey Rush, o excêntrico terapeuta da fala Lionel Logue.
Resumindo, o filme tem todos os ingredientes clássicos que a Academia de Hollywood gosta num filme, e talvez por isso seja o mais sério candidato. No entanto, veremos se o lobby judeu e americano são suficientemente convencidos com uma história que não lhes diz muito, num filme todo ele Inglês.
Independentemente do resultado que possa obter nos Óscares, seja como o grande vencedor ou o grande perdedor, se não ganhar pelos menos uns quantos dos 12 a que está nomeado, o filme vale mesmo a pena ser visto.
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