E depois de uma série de jogos com exibições sofríveis, em que os golos apareciam quase que por milagre, eis que surge a maior goleada deste Mundial 2010. A vítima foi o último classificado do ranking da FIFA entre as 32 selecções, a Coreia do Norte, que pela segunda vez provou das balas mortíferas da selecção das quinas. Desta vez, os heróis foram os navegadores, e não os magriços, e não houve reviravolta no marcador.
Quanto a mim, a diferença principal para os outros jogos da selecção até à data, consistiu num Cristiano Ronaldo que se revelou como um verdadeiro capitão, um dinamizador de jogo, que soube deixar os individualismos do tamanho do seu ego no balneário e jogar para a equipa. Com isto, ganhou a selecção, e até o próprio Ronaldo marcou o tão desejado golo que perseguia há vários meses. Esperemos que seja o primeiro de muitos, mas essencialmente, que nos jogos vindouros, ele continue a jogar para a equipa, e aí sim, a deslumbrar quem aprecia o seu talento e o perfume do futebol colectivo da selecção nacional.
Aproveito para dizer que Carlos Queiroz continua a ser o imbecil arrogante que tem sido até aqui. O nó da corda da forca pode estar mais largo, mas afinal de contas, era a Coreia do Norte, que se arriscou a jogar de peito aberto. Veremos como correm os restantes jogos, da fase a eliminar, que dificilmente não chegaremos aos oitavos de final depois desta goleada.
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