Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

02 junho 2010

Aprender bateria a jogar

Há bem pouco tempo o Electric. Co, o equivalente à Worten do Feira Nova, tinha em demonstração uma Playstation 3 com o jogo Band Hero. Para quem não está familiarizado com o jogo, são talvez os 200€ mais bem empregues num jogo de computador.

Band-Hero-Box-Art-480x309O pacote, pelo preço, inclui além do jogo, uma guitarra composta por 5 botões coloridos, um microfone, para se poder acompanhar com a voz, em modo karaoke, se assim o desejar-mos, e o meu acessório favorito, uma bateria, com 5 elementos e um pedal.

O jogo tem vários níveis de dificuldade, e como iniciante que sou, jogava sempre no fácil, que é o segundo nível. E demorei até entrar no ritmo de jogo, o que deixava a minha amiga e companheira de banda, na guitarra, sozinha com o público furioso e sedento de boa música. Mas quando entrei no esquema, e essencialmente, decorei em que sítio estavam as cores que apareciam, lá estava eu, qual Lars Ulrich, a fazer o público vibrar.

Quando as músicas metiam mais pedal era mais complicado. A música mais complicada que toquei foi o Take back the city dos Snow Patrol, pois tinha muito pedal. E pelo meio já rodava as baquetas nas mãos, qual baterista profissional, e até a minha amiga ia levando com uma na testa, tal a violência com que me salta da mão, qual bastão de majorete.

E eis quando eu estava mesmo a entrar no esquema, que os senhores do Electric, Co resolvem tirar o jogo de lá. Escusado será dizer que as horas de almoço nunca mais foram as mesmas sem a sessão de música que fazia inclusive parar à entrada da loja os utentes curiosos do Feira Nova. Deviam era pagar-nos para estarmos ali a chamar os clientes. Mas eu já me contentava com a disponibilidade do jogo.

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