Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

01 outubro 2013

Sobrevivi à primeira semana de paternidade!

Quando converso com amigos sobre os sues filhos e como passaram as primeiras semanas, é bastante normal ouvir experiências que me deixariam logo com medo de ser pai, e até de optar pela adopção de uma criança já crescida para evitar estes primeiros tempos que fazem tanta gente queixar-se.

Que as crianças nesta altura só comem, dormem e fazem xixi e cocó, já se sabe. Nada de anormal, e é o esperado. Ouvir os pais queixarem-se que não dormem nada, que são tempos muito maus, etc., fazem-me perguntar, então porque é que se tem filhos?

No meu caso não me posso queixar muito. É difícil, mas como tudo na vida, nada que não se faça. É preciso algum cuidado na interacção com a criança, mas não é necessário tratá-la como se de um objecto de porcelana raríssima se tratasse. Requer essencialmente uma grande habituação às novas rotinas da casa, que são impostas por ele. É tão pequeno, e consegue deixar dois adultos completamente de rastos durante o dia.

Mas pegar nele e sentir que é realmente um ser tão frágil e inocente, encostá-lo ao coração e olhar para ele na sua paz de anjo enquanto dorme, é um prazer que supera qualquer dificuldade que se sinta. E são esses pequenos prazeres que nos dão a energia para continuar na rotina por ele imposta. Porque ele merece.

Sem comentários:

Enviar um comentário