Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

03 junho 2013

Windows Phone

Na empresa onde trabalho, foi-me atribuído um telemóvel. Entre dois ou três modelos disponíveis, escolhi o Nokia Lumia 710, que traz como sistema operativo o Windows Phone.

Depois de ter experimentado Symbiam, mesmo nas versões mais recentes, de conhecer o iPhone e até o recomendar a muita gente, e de ser utilizador profundo de Android, faltava-me o Windows no Curriculum.

E devo dizer, que ao contrário do que muita gente pressupõe, o telemóvel é rápido e não mostra ecrãs azuis. Apresenta os menus de forma simples. Já ouvi críticas que apenas tem dois desktops, quando no Android ou no iOS se podem ter bastantes. Mas ao contrário dos anteriores, esses desktops do Windows deslizam na vertical, por isso não creio que haja diferença. Um dos desktops é o menu iniciar, à semelhança do que vemos no Windows 8, o outro desktop é a lista ordenada alfabeticamente de todas as aplicações instaladas.

O telemóvel é rápido a responder, a qualidade de construção é boa (é um Nokia, para todos os efeitos), a câmara é muito aceitável, e aqui admito que o iPhone bate qualquer outro aos pontos, e claro que tem as suas limitações, e que requer habituação, tal como todos os outros. Só não percebo porque raio é a malta tão avessa a habituar-se a um Windows Phone, mas num iPhone ou num Android já estão disponíveis para perder algum tempo para o fazer. Mais uma vez, preconceitos.

A grande falha é de facto a quantidade de aplicações disponíveis. Mesmo com o mercado da Nokia juntamente com o do Windows, a quantidade de opções de aplicações disponíveis, mesmo pagas, fica muito aquém dos outros sistemas.

Para que o Windows Phone consiga vingar no mercado, é essencial que a Microsoft invista no desenvolvimento de aplicações. Hoje, se eu fosse comprar um telemóvel, não iria comprar um Windows Phone simplesmente por ser limitado no número de aplicações. Porque em tudo o resto, estou convencido.

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