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05 junho 2013

Peseiro, Heynckes ou Ferguson?

O Benfica renovou com Jorge Jesus. Após os desastres mais ou menos azarados do final da época, ficou periclitante a posição do técnico dentro do Benfica, e até mesmo dentro do balneário. Bastou ver a falta de respeito do Cardozo, mesmo sabendo-se que os sul-americanos têm sangue nas ventas.

Foi um final de época em que os invejosos da segunda circular e os enteados do sistema do norte compararam JJ a José Peseiro, aquando da sua passagem pelo Sporting em 2005. Nesse ano, também o Sporting esteve quase a ganhar tudo, e acabou por tudo perder.

Eu prefiro pensar no JJ como a versão benfiquista de Jupp Heynckes. No ano passado, Heynckes e o seu Bayern de Munique esteve quase a ganhar tudo, e tudo acabou por perder no fim. E este ano, mantendo a mesma estrutura directiva e técnica, esse mesmo treinador e essa mesma equipa limpou tudo o que havia, incluindo uma Liga dos Campeões em que empurrou o Barcelona para a terra. Tenho esperança que a continuidade de JJ, que além de colocar o Benfica a jogar um futebol atractivo, o leve a aprender com os próprios erros, e leve o Benfica aos títulos que merece. E quem sabe, transformar-se na versão portuguesa de Alex Ferguson, recordista mundial de permanência como técnico de um clube de futebol (não esquecendo Paco Fortes, tantos anos à frente do Farense, enquanto este existiu).

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