Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

28 janeiro 2013

Trabalho e tempo livre

A Lei de Murphy funciona sempre. Em qualquer situação, sem excepções. Incluindo no mundo do trabalho. Podemos andar meses à procura de emprego, mas quando estamos bem, é que chovem propostas e telefonemas. Raios, até parece que as empresas combinam todas para fazer isto ao mesmo tempo.

Ora, paralelamente às propostas de emprego, de vez em quando pedem-me a colaboração para pequenas tarefas, a que costumamos chamar biscates. São coisas que conhecidos me pedem ajuda para fazer, porque me conhecem e sabem as minhas capacidades. E alguns destes biscates até são bem remunerados, mas…

O problema é o tempo. Como não é ético ou justo da minha parte ocupar o meu tempo profissional com estas tarefas, até porque mesmo que quisesse não o conseguiria fazer, sobra-me o tempo livre. E surge sempre a velha questão do peso do tempo livre sobre o trabalho. Eu sou um apoiante vigoroso do primeiro.

Porque não me interessa ganhar muito dinheiro, mesmo a fazer o que gosto, se depois não tenho tempo para o gastar. Por outras palavras, gosto de usufruir do meu tempo livre a fazer outras coisas que não estejam directamente relacionadas com trabalho. Estar com a família, que durante a semana é quase impossível, é uma delas, e é a actividade à qual dou sempre a máxima prioridade. Tudo o resto é que tem de encaixar no tempo que sobra.

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