No seguimento do post anterior, e se viram o vídeo da reportagem, verificam que as desculpas dos energúmenos dos estudantes são quase sempre baseadas no mesmo: Política não é comigo, Literatura não é comigo, Cultura Geral (?) não é comigo, e a que mais me impressionou, religião não é comigo.
E esta deixa da religião impressionou-me porque a pergunta era sobre o autor do livro “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”. E bastou para que ouvissem Jesus Cristo para automaticamente associarem a religião. A pergunta até era de Literatura, eventualmente enquadrada em Cultura Portuguesa, mas associaram à religião.
Não sei se os jovens de hoje querem parecer modernos e como tal rejeitam à partida algo que lhes lembre religião, seja ela qual for. Mas para não gostarem é porque já tiveram alguma experiência religiosa. Porque isto dizer que não sou religioso não pode ser apenas uma ideia de esque"rda vanguardista e inútil, só para ser “diferente, cool, fixe, e dá cá um charro que a gente quer é peace and love, e a Igreja é a raiz de todos os males”.
Gostava de ouvir as explicações destes jovens sobre o porquê de não serem religiosos. Aposto que são todas elas explicações sem sentido. No entanto, mesmo o facto de não o serem, não invalida que conheçam alguns momentos da vida de Jesus Cristo, porque isso até faz parte da Cultura Geral (que também não é com estes jovens).
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