De todas as adaptações dos heróis da Marvel que vi, sempre achei que os X-Men foram as melhores, superando os também interessantes filmes do Homem-Aranha. Os filmes de outros heróis, até ao momento, têm sido pouco mais que fracos.
Todos os filmes da série X-Men são bons, cheios de ação, e com uma adaptação da história bastante livre que os torna ainda mais interessantes. Não há problemas para os argumentistas em matar várias personagens principais ao longo dos filmes. O culminar da batalha entre os bons e os maus em X-Men 3: O confronto final é de arrepiar.
Depois estendeu-se o conceito para as origens, com o filme Wolverine, que conta a história da mais famosa personagem de X-Men. Apesar da história interessante, a qualidade desceu em relação à trilogia anterior (ou posterior, se considerarmos a ação temporal).
De novo nas origens e ainda mais atrás no tempo, o filme X-Men: First Class surgiu numa nova perspectiva. Nele ficamos a conhecer a origem dos principais cérebros da história, o Professor X, e Magneto, grandes amigos e grandes rivais. O filme tem menos ação e foca-se muito no enredo, em que as emoções, os sentimentos, os medos, as amarguras e as alegrias são notoriamente salientadas, próprias de jovens e adolescentes que são diferentes e ao mesmo tempo especiais.
Os sonhos de Xavier e a raiva de Erik contrastam desde o início, o que não os impede de formar uma grande amizade, e ao mesmo tempo dar a perceber que a sua forma de ver o mundo, onde ambos querem ser inseridos, os levará a uma grande rivalidade ao longo do universo X-Men.
Um filme altamente recomendável para todos os seguidores da saga, e para todos os que não o são mas que gostam de filmes com boas histórias.
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