Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

25 agosto 2010

No dentista

Dra. – Então está tudo bem, desde a última consulta? (que aconteceu há cerca de 6 meses)

Eu – Tenho um abcesso numa gengiva, mas ele vai e vem, depende dos dias, e não me dói.

Dra. – Vamos ver isso, e aproveitamos para a limpeza habitual.

Dra. – Mas este dente está desvitalizado. Quem é que o desvitalizou? (por acaso até tinha sido ela…)

Dra. – Bem, isto as hipóteses que temos são, tirar o dente, e depois colocar um pivô, que custa caro; ou recomeçar o tratamento, retirando a amálgama e depois colocar uma coroa, que também custa caro e pode não ter sucesso.

Eu – Mas eu não andei 3 anos com aparelho nos dentes para agora começar a arrancá-los. Isso faz-me alguma confusão.

Dra. – Pois, acredito que sim.

Eu – E não posso só tomar um antibiótico? (um abcesso é sinal de infecção)

Dra. – Mas o antibiótico vai tratar dos sintomas, e não do problema. (Mas afinal não são os antibióticos que tratam das infecções?)

Depois de algum tempo a remexer, e já depois da limpeza feita:

Dra. – Bem, esta gengiva tem uma bolsa de ar junto ao dente, pelo que o abcesso pode ser periodontal. Limpei o dente junto à gengiva por isso vamos ver como evolui. Entretanto vais tomar antibiótico durante 6 dias.

Eu – Está bem. E depois veremos como a coisa corre. Se eu tiver problemas de maior venho cá mais cedo, senão, voltarei daqui a 6 meses (que é o que eu espero, e o mais provável)

Conclusão: Parece que queria arrancar o dente à força. Começo a convencer-me que é um fetiche que a Dra. tem, tal a ânsia de me arrancar dentes sempre que lá vou. Só parou de me falar em arrancar os sisos depois deles terem ficado direitos com o aparelho. Pelos vistos arranjou novos alvos.

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