Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

02 março 2016

Finalmente, Leo!

E eis que após 5 nomeações como actor, ignorando a sexta como produtor, foi necessário uma actuação muitíssimo mais física no cru filme O Renascido (The Revenant) que nos anteriores, onde a performance era muito mais de diálogo, para que Leonardo di Caprio vencesse o tão merecido Óscar.

Há muito que o carinha laroca do Titanic e de A praia tinha provado o seu valor como actor. E não retirando mérito a quem ganhou os Óscares nesse ano (O Aviador perdeu para um fabuloso Ray Charles interpretado por Jamie Foxx, e o Lobo de Wall Street perdeu para Matthew McConaughey em Dallas buyers’ club, apenas para dar dois exemplos), o que parece mais certo é que o simples facto de não pertencer à comunidade judaica, que governa e manda na Academia das Artes e do Cinema, lhe tem retirado essa possibilidade.

Desta vez tinha mesmo de ser, pois o duríssimo papel no filme O Renascido implicou um esforço e uma aplicação tremenda, e caso não ganhasse, mais valia dedicar-se em exclusivo à sua Fundação, que apoia a luta contra as alterações climáticas, matéria que mesmo no excelente discurso de consagração, diCaprio deixou bem presente que lhe era muito importante.

Parabéns, Leo!

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