Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

10 fevereiro 2016

Puericultura

Mesmo após cerca de 2 anos e meio de crescimento, e com uma nova princesa já com 4 meses, continuo a ficar pasmado com este absolutamente mundo novo.

A puericultura, palavra cara, tal como a generalidade dos itens que lhe pertencem, quer dizer na sua essência: aqui estão uma série de coisas que vocês não precisam, mas que podem ser úteis numa determinada situação muito específica, e que devem comprar e gastar uma fortuna.

No meu tempo de criança havia fraldas de pano, uma única chupeta que dava para todas as idades, e que não era preciso trocar a cada 3 meses de vida, um biberão com um tetina que se abria com uma tesoura, esterilizado em água quente (quando era), dormíamos em camas normais, com lençois de algoidão e almofadas de espuma, e camas de grades pintadas com tintas tóxicas.

E estamos cá, com todos os dentes direitos, ossos perfeitos, dois olhos e duas orelhas, e aparentemente sem termos ganho traumatismos cranianos ou intoxiacações do fígado por mordermos as grades e ongolirmos tinta com metais pesados.

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