Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

29 dezembro 2011

Ai, coração!

Pela primeira vez em 34 anos de vida, fui fazer exames ao coração. Não que ache que precise especialmente deles, apesar do meu ritmo cardíaco normal ser por volta das 40 pulsações por minuto, mas simplesmente porque é boa ideia e mal não faz.

Assim, usando o seguro de saúde e num hospital privado próximo de casa, fui fazer um ecocardiograma com doppler e um ECG com prova de esforço.

Adorei o ecocardiograma! Aquela maquinaria computorizada é maravilhosa e consegue mesmo ver o que se passa lá dentro. Dava para ver o coração a mexer e as válvulas a abrir e fechar. Até cores apresentava com o fluxo do sangue a percorrer os ventrículos e as aurículas. E quando foi altura de ouvir o coração, o som era parecido com o Kitt (lembram-se do justiceiro?) a varrer as luzes frontais de um lado para o outro. Que maravilha. No final de contas, parece que tenho apenas a Aurícula Esquerda com um diâmetro superior ao normal, mas parece que isso também é normal em quem pratica desporto.

Já a prova de esforço foi como ir ao ginásio andar na passadeira. E cansa como ir ao ginásio. E faz suar como ir ao ginásio. E pelos vistos faz bater o coração como se estivesse no ginásio. A diferença é que estamos em tronco nu, com umas coisas pegajosas coladas no peito e nas costas, e com os tempos cronometrados. Como se fosse um personal trainer. E até tive direito a uma depilação parcial do peito pela médica jeitosa que me fez o teste.

No fim, retirar os eléctrodos é a única parte que custa, já que parece que estamos a retirar pensos com muita cola do corpo, com toda a pelugem a ser arrancada ao mesmo tempo.

Espero agora uns dias pelos resultados dos exames, mas à primeira vista e de acordo com a opinião do Dr. Duarte Cacela, parece estar tudo bem.

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