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02 julho 2014

O Mundial do Hemisfério Sul

Dizem as estatísticas que quando o Mundial de Futebol se joga no hemisfério sul do planeta, o vencedor nunca é Europeu. Esta regra teve a sua excepção em 2010, em que a Espanha venceu na África do Sul. Curiosamente, e suportando as estatísticas, as equipas europeias levaram uma grande tareia, incluindo a então campeã do mundo Espanha e a nossa des-selecção Portugal.

Das que sobram nos quartos-de-final estão a crónica Alemanha, sempre candidata a ganhar qualquer prova de selecções, a Holanda, uma surpresa França, que mesmo sem a sua vedeta maior tem mostrado argumentos, e a estrela Bélgica. Mesmo assim, são metade das 8 selecções ainda em jogo, e se contarmos que nas outras estão o Brasil e a Argentina, então o Mundial não tem sido assim tão mau para as selecções europeias.

Mais importante tem sido a qualidade dos jogos disputados, quase sempre até ao último minuto de prolongamento. Quem estava à espera dos típicos jogos chatos de deixar passar o tempo, salvo raras excepções, tem ficado boquiaberto. Os jogos têm emoção, os guarda-redes das selecções teoricamente mais fracas têm-se exibido como nunca, e nenhuma selecção tem a questão arrumada a 10 minutos do fim, pois até aos descontos tudo pode acontecer.

O único senão desta emoção toda, é que pelo menos metade dos jogos são às 17h portuguesas, o que para quem trabalha não é muito agradável.

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