Para que os pensamentos não se percam no éter, e o fumo do pensamento não ande por aí espalhado.

17 março 2013

Os desastres do Amor

Era este o título da peça em cena no Teatro Nacional de S. João. Pouco tempo após de de começar se revelou num verdadeiro desastre, pelo menos para quem contava com uma tarde de Domingo bem passada.

Nada a apontar aos actores, onde constam nomes como o da excelente Rita Blanco, mas mesmo para uma peça que não é humorística, falta-lhe muita acção. Na plateia estava Manoel de Oliveira, o cineasta centenário, e para ele até deve ter passado demasiado depressa.

A história até que não é má de todo, tem muitas personagens metafóricas, retiradas de textos de Pierre de Marivaux, se bem que algures a meio se misturam de uma maneira demasiado rebuscada.

O Teatro, além de arte, deve ser entretenimento. A arte é um conceito subjectivo, mas quanto ao entretenimento, não me senti nada entretido. E além disso, quem é que diz que para ver uma peça de teatro tem que se saber falar fluentemente italiano, castelhano e francês? Em inglês, ouve-se apenas um mísero “fuck”, e a maior parte da peça era de facto em português. Mas devia ter sido toda!

Concluindo, foi um desastre de Domingo, numa peça de teatro que não recomendarei a ninguém.

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